ESPECIALMENTE A INDÍGENA NO CEARÁ
O Professor Francisco Pinheiro, historiador, doutor em História  Social pela Universidade Federal de Pernambuco e atual Secretário da  Cultura do Estado, reconhecidamente um dos maiores pesquisadores e  fomentadores de estudos na temática indígena no âmbito acadêmico,  lançará no dia 7 de março, às 19h, no Auditório da Reitoria da  Universidade Federal do Ceará/UFC, "Documentos Para a História Colonial,  Especialmente a Indígena no Ceará (1690-1825)".
A obra, publicada pela Fundação Ana Lima, é resultado de um extenso  trabalho de pesquisa e análise investigativa da documentação, a maioria  inédita e manuscrita, do Conselho Ultramarino e do Arquivo Público do  Estado do Ceará. De acordo com o autor, o primeiro conjunto de  documentos, que viabilizou o avanço da pesquisa, resultou de um esforço  do governo brasileiro para garantir o acesso aos documentos depositados e  sob guarda do Conselho Ultramarino: "Essa é uma documentação  riquíssima, onde está preservada uma massa documental importante sobre o  período colonial brasileiro", disse Francisco Pinheiro. Na guarda do  Conselho Ultramarino, documentação sobre a Capitania do Ceará, período  compreendido entre 1618 a 1825, versando sobre temas administrativos  (prioridade da pesquisa), modo de vida, relatos de governadores  (capitães-mores), de missionários etc. O Arquivo Público do Estado do  Ceará traz um segundo conjunto documental que compõe a obra de Pinheiro.
O livro é composto por sete capítulos enriquecidos de transcrição de  documentação raríssima, antecedida por uma apresentação sintética do  Prof. Pinheiro. O esforço do pesquisador, além de analisar cada item do  acervo apresentado, foi de articular a relação entre eles, de forma que,  algumas vezes, é possível o leitor/pesquisador acompanhar todo o  trâmite que envolve determinado processo na época em que este foi  gerado, além de se perceber o debate entre os interesses do espaço  colonial e as determinações da Metrópole.
"Documentos Para a História Colonial, Especialmente a Indígena no  Ceará (1690-1825)" será, certamente, obra de referência para os futuros  pesquisadores, relevante serviço à cultura e à historiografia, em última  análise, cearenses.
Fonte: Secult CE 

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