DOIS IRMÃOS DE CANINDÉ DESENVOLVERAM A MÁQUINA
Monsenhor Tabosa. Uma máquina de debulhar feijão verde é  a mais nova criação dos irmãos Francisco Estevão Gomes de Sousa e João  Batista Gomes de Sousa, residentes no Município de Canindé, cidade que  fica localizada no Sertão Central a 126 quilômetros de Fortaleza. O  destaque tecnológico foi apresentado na Feira da Agricultura Familiar,  realizada na cidade de Monsenhor Tabosa.
É uma máquina debulhadora de feijão verde elétrica, desenvolvida por meio de um sistema de peças usadas e feita com material reciclável e é capaz de beneficiar 30 quilos de vagem em dois minutos. Isso corresponde ao trabalho de 26 agricultoras durante um dia inteiro de trabalho.
É uma máquina debulhadora de feijão verde elétrica, desenvolvida por meio de um sistema de peças usadas e feita com material reciclável e é capaz de beneficiar 30 quilos de vagem em dois minutos. Isso corresponde ao trabalho de 26 agricultoras durante um dia inteiro de trabalho.
Características
O equipamento, com 60 quilos de estrutura de madeira, alumínio, aço  inox, redutor de velocidade (jacaré), rolamentos de carro, canelas de  moto e motores usados. O consumo é de apenas dois watts de energia  elétrica por hora, conta com dois motores de seis cavalos de força e irá  ajudar principalmente os pequenos produtores, reunidos em associações e  cooperativas. Com isso, será possível liberar mão de obra para a lida  no campo, elevando, dessa forma, a produtividade.
Francisco  Estevão Gomes de Sousa, um dos idealizadores do protótipo, disse que a  obra custou R$ 2 mil e é a primeira do gênero no Estado do Ceará,  fabricada por agricultores familiares, explica.
"Além de dinamizar o trabalho, hoje feito manualmente, a máquina propicia uma maior higiene ao produto, agregando-lhe valor de mercado", contou.
"Além de dinamizar o trabalho, hoje feito manualmente, a máquina propicia uma maior higiene ao produto, agregando-lhe valor de mercado", contou.
Atualmente,  os dois irmãos trabalham em uma área de 20 hectares plantados de feijão  de corda, o mais comum na região, na localidade de Pé da Serra do  Bonito, a 30 quilômetros da sede. "A ideia surgiu devido à grande  dificuldade que encontramos para conseguir mão de obra local. Muita  gente não quer mais trabalhar no campo e a nossa produção cresceu e foi  necessário encontrar meios de garantir o produto de entrega dentro do  prazo estabelecido pelo cliente, que é a Secretaria de Educação de  Canindé, que utiliza o alimento na merenda escolar", frisa João Batista  Gomes dos Santos. Um quilo de feijão verde chega à mesa das crianças do  Ensino Fundamental e Centro de Educação Infantil a preço de R$ 4,50 o  quilo.(Leia mais...)
Fonte: Diário do Nordeste

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