terça-feira, 3 de maio de 2011

MUITA ÁGUA NO INTERIOR

DOS 134 AÇUDES MONITORADOS PELA COGERH MAIS 4 SANGRARAM SOMANDO 43 COM CAPACIDADE MÁXIMA





Mais quatro açudes sangraram no Ceará após o Orós, segundo maior reservatório do Ceará, chegar a capacidade máxima. São eles: Faé (Quixelô), na bacia do Alto Jaguaribe; Premuoca (Uruoca), na bacia do Coreaú; e Pacajus e Acarape do Meio (Redenção). na bacia Metropolitana.

A secretária de política social do Sindicato dos Agricultores de Quixelô, Cleide Lopes, afirma que, com o sangramento do açude Faé, os carros não conseguem passar pela barragem. “Eles são obrigados a ir por Quixelô, o que aumenta o trânsito na cidade”. Cleide também conta que, com as fortes chuvas, as estradas da cidade estão precárias.
 
Já Francieudo Barbosa, que mora próximo ao açude Orós, afirma que o movimento de pessoas aumentou por conta da sangria do reservatório. “É bem mais do que o normal”, lembra. Francieudo diz que a cidade não sofre com alagamentos, pois a lâmina da sangria do açude ainda está baixa.

A água que sobra no Orós vai direto para o Castanhão, maior açude do Estado, que está com 72% da capacidade de armazenamento. Célio Augusto Tavares, que integra a equipe de controle da cheia do Castanhão, afirma que o volume do açude está controlado. “A perspectiva é de que as comportas não sejam mais abertas, a não ser que ocorra uma mudança na média das chuvas”. As comportas do reservatório foram abertas por 14 dias em março.

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