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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

IRÃ AMEAÇA IMPOR CONDIÇÕES PARA VENDA DE PETRÓLEO À UE

O governo iraniano pediu aos demais membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que não compensem sua cota diante de uma possível suspensão das vendas.




O Irã ameaçou impor nesta quarta-feira novas condições para venda de petróleo aos países europeus, decisão que criou grande confusão política e aumento dos preços do produto no mercado internacional.

A rede de televisão iraniana "PressTV" divulgou que no começo da manhã o Ministério de Relações Exteriores do país convocou os embaixadores da União Europeia em Teerã para comunicar a suspensão da venda de petróleo.
Minutos depois, o canal estatal "IRIB" informou que a reunião tinha como objetivo informar os diplomatas que "Irã vai reconsiderar se segue comercializando o produto".

No fim do encontro, o embaixador da Espanha no país árabe, Pedro Villena, esclareceu à Agência Efe que na reunião foram discutidas as sanções impostas pela UE à Teerã, entre elas o embargo às importações de petróleo, mas que em nenhum momento foi comunicado a interrupção das exportações iranianas.

Embora ainda não tenha anunciado de forma oficial quais seriam os novos requisitos para a venda de petróleo, especula-se que o regime dos aiatolás quer receber antecipadamente pela venda do produto aos países europeus.
A medida afeta particularmente Grécia, Espanha e Itália, que compram do Irã entre 13% e 14% do petróleo que consomem, e em menor medida França (4%), Alemanha e Reino Unido, ambos com 1%.

As agências de notícias iranianas "Irna" e "Mehr" informaram que o diretor-geral para a Europa Ocidental do Ministério das Relações Exteriores do país, Hassan Tayik, convocou os embaixadores da Espanha, Itália, França, Portugal, Holanda e Grécia.
Fonte: Terra

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

MUNDO: TENSÃO NUCLEAR

IRÃ ADVERTE EUA SOBRE NOVO CONFRONTO





O ministro das Relações Exteriores do Irã, Ali Akbar Salehi, afirmou que seu país está preparado para o pior e advertiu os Estados Unidos sobre os riscos de um confronto com Teerã.

À margem de entrevista coletiva em Benghazi, leste da Líbia, Salehi foi questionado sobre informações da imprensa que indicavam eventual decisão dos EUA de acelerar o planejamento de ataque contra o Irã por seu controverso programa nuclear.

“Lamentavelmente, os EUA perderam toda a sabedoria e prudência em termos de como abordar as questões internacionais”, disse. “Eles perderam toda a racionalidade, nós estamos preparados para o pior, mas esperamos que eles pensem duas vezes antes de seguir para um confronto com o Irã”.

Os EUA e outras potências ocidentais suspeitam que o Irã deseja fabricar armas nucleares, mas Teerã nega e afirma que seu programa nuclear tem fins pacíficos.

Em declarações publicadas ontem pela imprensa local, o chefe da Junta de Estado-Maior, general Hassan Firuzabadi, descartou um possível ataque americano ou israelense contra o Irã, e disse que os “EUA e o regime sionista sabem que se fizerem, sofrerão perdas enormes”.

Segundo ele, um eventual ataque contra instalações nucleares no Irã teria graves consequências, e as forças iranianas estão preparadas para causar grandes danos.

Firuzabadi ressaltou que as Forças Armadas iranianas estão prontas para castigar quem fizer um movimento falso. O alto comando militar também afirmou que um ataque dos países ocidentais contra o regime sírio de Bashar Assad, o principal aliado árabe do Irã, como o realizado na Líbia para derrubar Muammar Kadhafi, “colocaria fim à existência dos EUA e de Israel”.
 Com informaões do Jornal O Povo