segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

OCIDENTE PROCURA NOVOS FORNECEDORES DE ENERGIA

ECONOMIA MUNDIAL EM SINAL DE ALERTA






A crise que começou na Tunísia, passou pelo Egito, Iêmen, Bahrein e provoca uma guerra civil na Líbia trouxe de volta o medo de um choque de petróleo, como o que abalou a economia mundial na guerra do Yom Kippur, em 1973, na Revolução Iraniana, em 1979, e às vésperas da crise financeira global de 2008. 

O susto reforçou a busca pela diminuição da dependência em relação ao fornecimento do Oriente Médio e do norte da África. Cálculos recém-produzidos pela Agência Internacional de Energia (AIE) revelam o tamanho do desafio: são necessários US$ 10,5 trilhões em investimentos até 2030. O cálculo leva em conta a necessidade de diversificar a fonte de abastecimento, reduzindo o poder dos países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), e o aumento do consumo global.

Até o fim de 2011, o consumo mundial de petróleo atingirá a marca de 90 milhões de barris de petróleo por dia. Apesar de todo o esforço em busca de fontes alternativas de energia, a AIE calcula que o consumo de petróleo seguirá crescendo e passará, em 10 anos, de 100 milhões de barris de petróleo por dia.

O poder do cartel da Opep já diminuiu desde o primeiro choque do petróleo, de 1973. Na época, a Opep controlava 51% da produção mundial. Agora, domina 40%. Mas essa participação ainda é suficiente para fazer um estrago. 

A recente alta de 20% no preço do petróleo, em apenas uma semana, foi deflagrada pela crise política na Líbia, responsável por apenas 2% da produção mundial. Segundo especialistas, existem duas razões para o nervosismo - e forte especulação - do mercado.

O principal motivo é o medo de contágio da violência e da interrupção na produção de petróleo em outros países árabes. Só a região do Oriente Médio e o norte da África, onde se concentram os conflitos, responde por 35% da produção global. Os países já em conflitos produzem 10% do petróleo mundial. (da Agência Estado)

Por quê

ENTENDA A NOTÍCIA

Como as reservas de petróleo são finitas, algumas nações, embora lentamente, se preparam para usufruir de novas fontes de energia. A crise na Líbia, fornecedora de petróleo, pode ajudar a acelerar a adaptação. 
Fonte: O Povo Online

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